Governo Bolsonaro privatiza a Eletrobras por R$ 33,7 bilhões
A maior empresa de energia da América Latina, Eletrobras foi privatizada com a venda de 697.476.856 ações a R$ 42.00 cada.

E mais uma forte e benéfica estatal se foi, com a desculpa de baixar o preço da conta de luz: "A oferta de ações da Eletrobras movimentou cerca de R$ 33.7 bilhões (US$ 6.9 bilhões). A Centrais Elétricas Brasileiras SA e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) venderam um total de 697.476.856 ações a R$ 42.00 cada na noite de quinta-feira (9). Um lote adicional de 104.621.528 novas ações da Eletrobras também foi totalmente vendido.
Os bancos que executaram o negócio foram Banco BTG Pactual SA" (fundado pelo ministro da economia, Paulo Guedes) "Bank of America Corp., Goldman Sachs Group Inc., Banco Itaú BBA SA, XP Investimentos SA, Banco Bradesco BBI SA, Caixa Econômica Federal, Citigroup Inc., Credit Suisse Group AG, JPMorgan Chase & Co., Morgan Stanley e Banco Safra SA. Grandes investidores marcaram presença na operação, entre eles o fundo 3G Capital, dos fundadores da Ambev, e o Banco Clássico, de José Abdalla Filho. A demanda total teria superado os R$ 70 bilhões."
Bolsonaro é o novo FHC
No governo Bolsonaro já foram desestatizadas as seguintes empresas: TAG (Transportadora Associada de Gás); BR Distribuidora e Liquigás Ações do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) e Neoenergia; Campos de petróleo da Petrobras; Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo). E ainda tem como alvo de privatizações várias outras empresas estratégicas/essenciais como por exemplo: Correios, Nuclep e Ceitec. Agora, com a privatização da Eletrobras só falta a Petrobras para enterrar as empresas da Era Vargas.
O presidente Jair Messias Bolsonaro, que um dia declarou: “(Sugeri) Fuzilamento (de Fernando Henrique Cardoso, risos). É uma barbaridade privatizar a Vale do Rio Doce, como ele fez, privatizar as nossas telecomunicações, entregar as nossas reservas petrolíferas para o capital externo." Tornou-se a muito tempo um neoliberal nato, assim como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.